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Posts Tagged ‘Comportamento’

Cão muito arisco geralmente não teve um boa socialização quando filhote

EXCLUSIVO | NEM todo cachorro gosta de cafuné, pede colo ou fica grudado no dono. Aliás, meu Fox Terrier Pêlo Duro Ciccilo é do tipo que gosta de independência – talvez por isso amigos que não curtem muito cachorro sempre adoram Ciccilo. Mas este não parece ser o caso da cadela Lhasa Apso da leitora Dayane, que escreveu uma mensagem pedindo ajuda do CaninaBlog.

“GANHEI uma Lhasa adulta, mas ela é muito arisca, não gosta de carinho, não deixa pegar no colo e só toma banho com focinheira”, conta Dayane. Segundo nossa leitora, a única coisa que a cachorrinha deixa é colocar a corrente pra passear. “Ela só entende a palavra ‘passear”, mas não brinca nem faz nada”, desabafa. Dayane está preocupada porque adora cachorro, mas não sabe como ajudar sua nova filha canina.

Monitoramento da alimentação e passeios longos podem ajudar, indica Gustavo Campelo

PARA ajudar Dayane e vários leitores do CaninaBlog que têm cães com problemas de socialização, chamamos o especialista em comportamento canino Gustavo Campelo, que já avisa: “Esse tipo de comportamento é fruto de uma pobre socialização do animal quando filhote”. E para começar o tratamento, Campelo tem duas dicas.

TÉCNICAS para se aproximar

A PRIMEIRA sugestão de Gustavo Campelo começa na hora de comer. “Comece monitorando a alimentação do pet. Não deixe a vontade”, ensina. Apresente a comida 2 ou 3 vezes ao dia (o que for mais conveniente de acordo com a rotina da casa) e tente dar comida na mão em pelo menos uma refeição do dia. Sendo que a ração deve ficar disponível somente por 30 minutos.

O SEGUNDO passo é sair diariamente para uma longa caminhada, ou seja, cerca de 1 hora sem paradas e sem sol forte. Quando o bicho estiver cansado, apresente a ração. “Faça com que ela associe a alimentação com as pessoas”, explica Campelo. Aos poucos, comece a exigir que ela obedeça algo para receber um punhado de ração como, por exemplo, vir quando alguém chama. “Aos poucos, vá passando a mão no animal, com calma, enquanto come a ração que está na outra mão”. Essa dica é válida porque a maioria dos cães com problemas de socialização se sente muito insegura e se protege de tudo que a assusta. Por isso, é preciso conquistá-lo aos poucos.

DICA extra: Gustavo Campelo explica que esses dois exercícios ajudam muito no início do tratamento de cães com problemas de socialização. “Mas em casos como esse é importante a ajuda profissional. Existem muitas variáveis e o ideal é ver o cão e o ambiente em que eles está inserido antes de avançar mais nos treinos”, explica o especialista em comportamento animal.

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Cachorros podem interpretar carros como uma ameaça ao território

EXCLUSIVO | NUNCA vou esquecer de um cachorro de uma vizinha que adorava perseguir minha bicicleta. Eu ainda era uma criança e o safado me esperava no portão e, quando me via, corria e tentava morder a barra da minha calça. Mas bastava parar a bicicleta, ele parecia perder o interesse e me deixava pra lá.

ESSE tipo de comportamento, que também pode acontecer com cachorros que correm atrás de carros ou caminhões na rua, tem uma explicação na origem dos cães. “Muitos cachorros possuem o instinto de caça e de defesa bem aflorados”, explica o comportamentalista animal Gustavo Campelo. “Num primeiro momento eles podem interpretar que o carro é uma ameaça para o seu território. Então começam a latir e colocar pressão para o carro ir embora.” E como o carro já iria embora de qualquer maneira, o cão se sente poderoso ao interpretar que funcionou latir, correr e rosnar.

Pare o carro ou a moto que o cachorro perderá o interesse, garante Gustavo Campelo

COM este comportamento reforçado, o cachorro começa a repetir outras vezes, ainda mais se tiver a companhia de outros cães. Assim, o perigo do cachorro ser atropelado ou maltratado na rua por vizinhos que se incomodam com a “latição” só aumenta.

SOLUÇÃO 

SE VOCÊ tem um cachorro que gosta de perseguir carros, motos ou bicicletas, a primeira dica de Campelo é simples: impeça que ele fique solto na rua. “Também tente aumentar os exercícios físicos do cão. Caminhadas e brincadeiras no parque ajudam a gastar energia e diminuir a ansiedade”, recomenda. Ainda é possível fazer associações positivas em relação ao veículo, como convidá-lo para um voltinha de carro de vez em quando.

AGORA, se você convive com um cachorro no seu bairro ou rua que adora perseguir seu carro, Gustavo Campelo também tem uma dica bem simples: “Se o carro ou moto saem andando o cão é reforçado nesse comportamento. O ideal é parar o movimento. O cão provavelmente ficará perdido e não vai saber como agir. Quando ele se acalmar, siga em frente.” Eu testei a estratégia e garanto que funcionou!

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“Dê carinho para um cão de cada vez”, indica o comportamentalista Gustavo Campelo

EXCLUSIVO | A RELAÇÃO de dois cães em uma mesma casa pode ser bem fraternal. Afinal, irmãos se amam, mas também brigam, disputam coisas e atenção, mas dividem os mesmos espaços, e podem ser os melhores amigos ou piores inimigos. Enfim, a relação entre dois cães que compartilham a mesma casa e donos pode ir do céu ao inferno, e tudo depende da maneira que os “pais” lidam com essas questões.

COMO já comentei aqui no CaninaBlog, meu Fox Terrier Ciccilo é filho único. Mas nos últimos tempos ele tem convivido muito com Dulce, a SRD da minha amiga e vizinha Dani Koetz. Ao observar a relação dos dois, eles se parecem e se comportam como irmãos. Geralmente, Ciccilo cede aos caprichos de Dulce, mas ele não gosta muito quando ela rouba seu brinquedo favorito, um frango de plástico.

SE VOCÊ também tem dois cachorros ou mais em casa, ou ainda acaba de adquirir o segundo, o adestrador Gustavo Campelo tem dicas muito úteis para que seus filhos caninos convivam em harmonia. Confira abaixo:

BRINQUEDOS e brincadeiras indicadas

CACHORROS podem se divertir juntos com um galho de árvore ou disputando um pedaço de corda. “O importante é que haja respeito”, reforça o comportamentalista Gustavo Campelo. Sendo que a brincadeira preferida da maioria dos cães ainda é jogar bolinha e farejar ambientes novos.

A brincadeira preferida dos cães ainda é jogar bolinha e farejar ambientes novos, afirma Campelo

PASSEAR com dois cães sem problemas

PELA falta de costume, eu já me envolvi em várias confusões quando passeio com Ciccilo e Dulce. Lidar com duas guias é fogo! Mas segundo Campelo, é possível caminhar com dois cães no mesmo lado ou ainda um de cada lado do condutor.

MAS o melhor caminho para chegar no objetivo de caminhar com dois cães sem ser arrastado é iniciar o treino com apenas um cão. “Quando os dois estiverem se comportando bem sozinhos, começo a caminhar com os dois juntos”, afirma o adestrador. E Campelo tem mais uma sugestão: ao passear com os dois cães do mesmo lado, deixe aquele que puxa mais a guia no lado de dentro (entre o condutor e o outro cão). “E não esqueça de elogiar quando os dois estiverem com a guia frouxa, sem puxar.”

EVITANDO brigas

CERTOS momentos podem ser tensos quando dois cães dividem o mesmo espaço, como na hora de comer, dividir a atenção do dono e os brinquedos. Para Campelo, as brigas são evitadas conquistando o respeito do cão e deixando claro quais são os limites nas relações do grupo. “Na hora da comida, fique entre os dois e não permita que um cão tente comer a ração do outro. Dê carinho para um cão de cada vez. Enquanto acaricia um, não devemos permitir que o outro entre no meio, mas também não devemos de parar de fazer carinho no cão que já estava recebendo.” E, por fim, ensine os cães a respeitarem o espaço do outro.

UMA cama para dois?

GUSTAVO Campelo explica que existe uma coisa que os cachorros adoram dividir: a cama. “Isso porque eles costumam dormir encostados um nos outros para facilitar a manutenção da temperatura corporal”, garante.

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O passeio solto é composto por disciplina, atividade, diversão e carinho

EXCLUSIVO | FUI criada no interior do Rio Grande do Sul e lembro que todos os meus cães viviam completamente soltos. Toby, nosso primeiro Cocker Spaniel, saia todo dia para tomar café da manhã com meus avós a uma quadra de casa e, por muitas vezes, sumia por dias por causa de alguma cadelinha no cio. Quando adotamos meu Fox Terrier  Ciccilo em São Paulo, entretanto,  a situação era completamente diferente. Praticamente todos os passeios dele foram e ainda são feitos com ele muito bem preso em uma guia flexível com 5 metros de comprimento. Tudo isso para garantir sua própria segurança e, por muitas vezes, pra infelicidade do meu pet que, é óbvio, adoraria correr solto por ai como um bom cachorro.

“Cachorros não pediram para morar na cidade”, diz Katia Morioka sócia da empresa de passeios Matilha

MAS A vida de um cachorro urbano não precisa ser presa a uma guia. Pelo menos é o que garante a especialista em comportamento canino e sócia da empresa de passeios Matilha, Katia Morioka. Cães que passeiam com Kátia e sua sócia Paula Tiemi Assahi fazem isso completamente soltos e, acredite, em plena cidade de São Paulo. “A intenção do nosso passeio é trazer para o cão da cidade um pouco das origens”, conta. Segundo a especialista em comportamento, na natureza os cães vivem em matilha, precisam caçar para sobreviver, brincam entre si e toda matilha tem uma hierarquia no qual cada cão tem o seu lugar. “O passeio solto é composto por disciplina, atividade, diversão e carinho. E na nossa matilha os cães precisam respeitar o ser humano”, afirma.

Somente após um adestramento básico que o adestrador consegue deixar o cão totalmente livre

VANTAGENS

OS BENEFÍCIOS do passeio solto, explica Kátia, são imensos e um dos principais é a socialização, isso porquê quando estão na rua e na guia, dificilmente conseguem se aproximar de outros cachorros. “Os cães não pediram para morar na cidade, então a nossa obrigação como proprietário é proporcionar o mínimo de bem estar que eles merecem, e essa é a missão da nossa empresa”, garante.

COMO funciona

MAS não pense que basta soltar seu cachorro por ai e deixá-lo ser feliz. Antes do cão entrar para a Matilha, ele passa por uma avaliação onde é observado se tem algum desvio comportamental e se está apto para conviver com outros cães harmoniosamente. “Nos primeiros passeios o cão não ficará solto, pois ainda não tem nenhuma referência e também não conhecemos o comportamento dele”, explica.

PARA receber o privilégio de ser solto, cada cachorro precisa ser educado e orientado das regras que precisa cumprir. Somente após um adestramento básico – como “senta”, “fica” e “vem” – o adestrador consegue ir soltando aos poucos até que ele fique 100% livre. Sendo que os cães passeados pela Matilha são geralmente soltos no Parque do Ibirapuera onde existe uma área bem grande que permite soltar pets, além de praças que sejam seguras e em que isso é permitido.

CURISO sobre a técnica de passeio solto utilizada pela Matilha de São Paulo? Então clique aqui e confira o site da empresa de passeadores caninos.

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Dante Camacho tem mais de 10 anos de experiência e se tornou campeão em agility

EXCLUSIVO | COM 10 anos de experiência e conhecido como um dos primeiros profissionais a utilizar o método positivo com clicker no Agility brasileiro, Dante Camacho se destacou nos últimos anos por diversas razões. A primeira, por ter trabalhado com mais de 100 casos de problemas de comportamento em cães e ter alcançado resultados muitas vezes surpreendentes.

JÁ NO esporte, Dante se sagrou campeão de agility em diversas esferas, como no Paulista, Brasileiro, das Américas e Caribes. Atualmente, o adestrador mora no Canadá onde participa com seus cães em competições de agility, rally, obediência e continua ensinando donos e cães a terem uma convivência mais harmoniosa. Além de participar de apresentações como o show Super Dogs, onde apresenta seus cães para milhares de pessoas.

COM tanta experiência no currículo, toda visita que Dante Camacho faz ao Brasil é comemorada. Principalmente quando ele abre sua agenda para seminários pensados para adestradores, comportamentalistas, donos de cães, profissionais do meio pet e entusiastas.

Fãs do adestrador terão duas oportunidades de conhecer o trabalho de Dante

ESTE ANO Dante ministrará em duas oportunidades na nossa capital Brasília. No primeiro seminário não haverá participação de cães alunos e abordará temas como: a teoria do adestramento animal e suas aplicações, as relações de poder entre cães e pessoas, além de problemas comportamentais em cães, como medos e agressividade.

JÁ O segundo evento que acontece por dois dias em dezembro e é focado em Agility para iniciantes. E atenção: somente 15 vagas para cães participantes serão oferecidas, a pedido do próprio palestrante.

SEMINÁRIO I: Comportamento canino

Data: 26 e 27 de novembro de 2011

Investimento:  R$250 avista ou 3x de R$ 90

Local: Brasília – DF

SEMINÁRIO II: Agility para iniciantes

Data: 3 e 4 de dezembro de 2011

Investimento (com cães): R$350 avista ou 3x de 130

Investimento (sem cão): R$250 avista ou 3x de R$ 90

Local: Brasília – DF

MAIS informações sobre o curso, hospedagem e alimentação, pelos e-mails ou telefones abaixo ou basta clicar aqui:

Tula Verusca – contato@caonatural.com (61) 8109 4476

Thais: heelervalley@gmail.com (61) 9978 2517

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Transformando meu cachorro em um atleta

O método que revolucionou o adestramento

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O especialista Gustavo Campelo dará um curso teórico prático por dois dias

EXCLUSIVO | VOCÊ ama o seu cachorro, mas ele é um destruidor nato? Você acaba de adotar um filhote e não sabe nem por onde começar? Seu melhor amigo mostra os dentes para qualquer pessoa que se aproxima de você? Se você respondeu “sim” para pelo menos uma dessas perguntas ou, simplesmente, tem interesse em conhecer mais sobre o seu cachorro, Gustavo Campelo tem um curso pensado especialmente para você.

O ESPECIALISTA em comportamento e educador de animais, já conhecido e respeitado pelos leitores do CaninaBlog, está lançando um curso em parceria com o Centro de Treinamento Weichsel de Campinas, no interior de São Paulo, entre os dias 3 e 4 de setembro. O curso orientado por Campelo é destinado à veterinários, zootecnistas, estudantes, adestradores ou qualquer pessoa que tem interesse em conhecer mais sobre o mundo dos cães. “É um curso teórico prático que tem por objetivo abordar o universo canino, mostrando como entender e prevenir problemas de comportamento e relacionamento entre animais domésticos e seus proprietários”, explica Campelo.

Curso com Gustavo Campelo e Centro de Treinamento Weichsel

Data: 3 e 4 de setembro de 2011

Local: Rua Francisco de Paula Pacheco, 275
Campinas (SP)

Valor: R$350 para estudantes de medicina veterinária e zootecnia

R$500 para proprietários e profissionais da área

(hospedagem e refeições inclusas)

PARA se inscrever, basta escrever para ctweichsel@gmail.com ou entrar em contato pelo site do Centro de Treinamento Weichsel.

CONHEÇA um pouco do trabalho de Gustavo Campelo no CaninaBlog:

Gustavo Campelo: Você se comunica com seu cachorro?

Mitos e verdades sobre comportamento canino

Gustavo Campelo: Cães inseguros e a agressividade

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A companhia de outro bicho e até mesmo uma caixa que simule uma toca podem ajudar o cachorro a passar o tempo longe do dono, indica Miranda

EXCLUSIVO | ELE chora e late do minuto que você sai de casa até a sua volta do trabalho. Os vizinhos já começaram a reclamar e você até cogitou a possibilidade de levar seu cachorro para adoção. Afinal, ele não merece ficar sozinho o dia inteiro.

CALMA, você não é a primeira e tão pouco a única pessoa a passar por essa situação. Conversamos com o especialista em comportamento animal, Gilberto Miranda, sobre as possíveis razões que levam os cachorros a latirem muito quando estão sozinhos. Aprenda com Miranda como lidar com essa situação.

“MUITAS vezes, cães latem porque se sentem abandonados. O dono deixa o bicho sozinho quando vai trabalhar, em um local não apropriado, onde não vê ninguém e somente escuta outras pessoas falando. Às vezes ele precisa de companhia de outro cão, brinquedos para se distrair, mais espaço, uma caixa para ele se sentir mais aconchegado, como em um toca. Costumo dizer que dois cachorros dão menos trabalho que um – porque vários problemas emocionais e até de saúde são evitados quando o cão tem a companhia de outro animal.

ALÉM disso, há algumas raças que são mais carentes, como os Beagles e os Cockers, por exemplo. Em contrapartida, há aqueles que são considerados mais independentes, como o Schnauzer, que suportam a ausência do dono e tem um maior equilibrio emocional. Mas lembre-se: até mesmo em cães da mesma raça existe variação de personalidade, ou seja, alguns podem ser mais carentes que outros.”

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UMA VEZ por semana vamos dar dicas de adestramento aqui no Canina Blog. Nosso expert e convidado de hoje é Gilbeto Miranda, que treina cães e outros animais há mais de 30 anos. Formado em pedagogia com especialização em administração, é proprietário da produtora Animais, Cinema e Cia e da escola e hotel para cães Acãodemia. Miranda também ficou conhecido por preparar diversos animais para filmes publicitários, como o cachorrinho do comercial da Cofap e o Tutu da Finasa. Além disso, foi o primeiro treinador de animais a usar a metodologia lúdica de adestramento e o uso do clicker (método de treinamento de animais soltos e sem guia que não utiliza força física) no Brasil. E A primeira pergunta é sobre como conquistar um cachorro estranho.

ADORO cachorros e já tentei fazer amizade com alguns que se mostraram bastante ariscos. O que posso fazer para conquistá-los?

EM PRIMEIRO lugar nunca se aproxime de um cachorro sem conhecê-lo. Se ele estiver com o dono, peça para tocá-lo. É importante que você tome este primeiro passo e nunca vá de supetão. Porque até um Poodle e um Yorkshire podem interpretar isso como uma agressão e tentar morder. A melhor maneira é pedir que o dono traga o cão até você. Se você quer acarinhar o cachorro se abaixe, fique na altura dele e peça que venha até você. Se for o cachorro do seu vizinho, por exemplo, descubra se o vizinho quer que o cachorro seja seu amigo, talvez ele não queira. Depois, se o vizinho permitir, tenha um contato físico. Mas lembre-se de que se existir uma grade ou outro obstáculo entre você e o cão a tendência do bicho é aumentar a agressividade.

EU comparo a reação do cachorro dentro de grades com aquela história do cara que diz: “Me segura ou eu bato nele”. É que enquanto está preso pelos amigos ele se mostra agressivo, mas ao soltá-lo ele dá a mão para o adversário. O cachorro também se sente mais valente atrás das grades. Para você fazer amizade com o cão do vizinho, é importante que você entre no local onde ele está ou o dono o traga para fora. Você pode usar petiscos, bolinha ou algum brinquedo que ele gosta para conquistá-lo. Se presentear funciona com o ser humano, porque não serviria com um cachorro, não é mesmo?

Você também pode tirar suas dúvidas sobre adestramento e comportamento canino ao Canina Blog. Basta enviar uma mensagem para contato@canina.com.br.

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