EXCLUSIVO | UMA DOENÇA que não tem tratamento liberado pelo Ministério da Saúde (MS) e que tem como recomendação o sacrifício dos animais contaminados. Estamos falando da Leishmaniose Viral, que assusta muitos donos de cães que também podem ser afetados pela doença. Isso porque um ser humano pode ser contaminado se for picado pelo mesmo mosquito que já tenha mordido um cachorro infectado.
CASOS como esses podem ser mais comuns do que muitos donos imaginam, trata-se da segunda doença parasitária que mais mata, depois da Malária, e os casos se multiplicam pelo Brasil. No final de novembro do ano passado um surto de Leishmaniose levou o MS a estudar a possibilidade de exterminar cerca de mil cães em Brasília.
Quer saber como proteger seu cão e sua família? Veja as recomendações do diretor clínico do Hospital Veterinário Pet Care, o médico veterinário Marcelo Quinzani:
CANINA: Quais são os sintomas da Leishmaniose Viral?
Marcelo Quinzani: Os animais contaminados podem apresentar desde ausência de sinais clínicos até alterações importantes como febre intermitente, perda de apetite, perda de peso, prostração, conjuntivite e perda de pelo ao redor dos olhos, alterações da pelagem, crescimento exagerado das unhas, entre outros.
CANINA: Por que vacinar o animal?
Marcelo Quinzani: A vacinação aumenta a chance de o animal ficar protegido contra Leishmaniose. Existem duas vacinas no mercado. Ambas apresentam o mesmo protocolo de vacinação: é preciso aplicar três doses no início e depois fazer reforço anual de dose única. Antes de receber a imunização o animal precisa obrigatoriamente fazer o exame de sorologia de Leishmaniose.
CANINA: Que animais devem ser vacinados?
Marcelo Quinzani: Animais que moram em regiões endêmicas, ou em regiões que possuem histórico de sorologia positiva, animais que moram em locais arborizados próximos a regiões endêmicas, que viajam com frequência para o litoral, para interior ou região onde há incidência do mosquito palha (transmissor do protozoário) devem ser vacinados.
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