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Socialização pode ser feita com outros cães adultos vacinados e educados

EXCLUSIVO | RECEBO muitas mensagens de pessoas que dizem: “meu cachorro me morde”, ou ainda, “meu cachorro não gosta de outros cães”, “ele tem medo de tudo e de todos” e por ai vai. Conversando com o especialista em comportamento animal Gustavo Campelo descobri que muitos desses comportamentos poderiam ter sido tratados e até evitados quando o cachorro ainda era um filhotinho.

ESTAMOS falando da importância da socialização do filhote de cachorro. “Socializar um filhote é prepará-lo para o mundo real. Apresentar estímulos (como veículos, pessoas, animais) de uma maneira tranquila e sempre associando com coisas positivas”, explica Campelo. Aliás, esse trabalho de socialização é um dos primeiros oferecidos pela empresa de adestramento de Campelo.  “As aulas são muito descontraídas e divertidas para os donos e os filhotes”, comenta.

“Socializar previne problemas de comportamento como medo, ansiedade e agressividade”, explica Gustavo Campelo

MAS quais são os benefícios? O próprio dono pode fazer o trabalho de socialização em casa? O especialista em comportamento animal Gustavo Campelo dá as dicas. Confira:

VANTAGENS da socialização

Socializar o filhote previne problemas de comportamento como medo, ansiedade e agressividade. Além de deixar o cão mais seguro e menos estressado em situações novas.

QUANDO começar?

A socialização primária do cão começa com 30 dias de vida. Os filhotes já andando e começam a interagir mais entre eles e com a mãe, também aprendem os significados dos sinais e posturas corporais. Depois disso, com 60 dias é interessante iniciar a socialização com sons domésticos – sempre bem baixinho e depois com outros estímulos.

TRAZENDO o bicho pra casa

Se uma pessoa acabou de trazer um filhote para casa, o primeiro passo é deixar o cão cheirar a vontade o espaço que foi reservado para ele. Essa exploração já é uma socialização. Depois de dois ou três dias, com o cachorro adaptado ao ambiente, podemos começar com os sons domésticos, com o toque de pessoas, outros animais vacinados, por exemplo.

A cada etapa o cão deve ficar mais a vontade com as situações já conhecidas

ESCOLHENDO o ambiente certo

Dentro de casa inicialmente. Em casa de amigos que tenham cães vacinados e educados – ou seja, tranquilo, sem ser medroso, ansioso ou agressivo. Passear com o cão no colo até a esquina de casa (enquanto o ciclo de vacinação não estiver completo) e dar voltas de carro no quarteirão de casa.

COMO saber se está funcionando

O cão deve estar tranquilo e curioso durante todo o procedimento. A cada etapa o cão deve ficar mais a vontade com as situações já conhecidas.

LEIA mais dicas de comportamento animal de Gustavo Campelo publicadas aqui no CaninaBlog:

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Cães muito dependentes do dono podem desenolver um comportamento ansioso

EXCLUSIVO | “MINHAS cachorras são uns amores. Porém, agora resolveram raspar as portas até tirar lascas e cavar buracos quando ficam sozinhas, mesmo por curtos períodos que não estou em casa.” Esse é o relato da leitora Andréa e de suas cadelas da raça Dachshunds, mas também é a história de muitos donos de cães. Desesperada com a situação, a mãe desses dois “anjinhos” de quatro patas, pede ajuda: “não sei acalmá-las”.

PARA ajudar nessa questão, chamamos o especialista em comportamento canino, Gustavo Campelo, que avisa que comportamentos como esse são comuns em cachorros com síndrome de ansiedade de separação. “São cães que não suportam ficar um tempo na ausência dos donos”, explica. O mais interessante nesse comportamento é que quando os donos estão presentes, esses animais são super tranquilos e ficam seguindo o dono por todos os cantos da casa. “Parecem uma verdadeira sombra.”

ESSE comportamento é um processo que evolui aos poucos, sem que os proprietários percebam pequenos sinais. “Mas é relativamente comum os proprietários acharem que os problemas aparecem de uma hora para outra”, afirma Campelo.

O TRATAMENTO consiste inicialmente em conscientizar o proprietário sobre a melhor maneira de tratar esse animal e nunca humanizá-los. Após adestrar o proprietário, começa o treinamento de independência do cachorro. “É um trabalho que pode envolver muitas variáveis, razão pela qual recomendo a Andréa que peça ajuda de um comportamentalista experiente para lhe ajudar”, aconselha o especialista.

PARA evitar esse comportamento nos cachorros, há algumas dicas simples, mas nem sempre fáceis de serem realizadas pelos donos, como aprender a dizer “não” ao seu cachorro.

Confira algumas dicas abaixo:

– Somente dê atenção ao seu cachorro quando ele estiver calmo e tranquilo. Quando chegar em casa, por exemplo, ignore o cachorro se ele latir ou pular.

– Não ligue quando ele está implorando por atenção pois isso somente estimula um comportamento errado. Deixe ele voltar para sua cama ou sair de perto de você e só chame de volta após um tempo.

– Não incentive o cachorro quando estiver seguindo as pessoas pela casa. Feche a porta do banheiro ou do quarto, por exemplo, e deixe o cão do lado de fora. Isso vai ajudá-lo a se acostumar com sua ausência desde pequeno.

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Espere que o cão se acalme para então colocar o prato de comida no chão

EXCLUSIVO | SEU cachorro não tem paciência para esperar pela comida e fica pulando enquanto o pote não chega ao chão. Na hora do passeio, ele quer ser sempre o primeiro a sair e acaba até se machucando na porta. Embora esse comportamento seja preocupante, não é raro. “Ansiedade é um dos problemas comportamentais de maior incidência em cães”, revela o adestrador Gustavo Campelo.

PARA quem não sabe mais o que fazer com seu cachorro ansioso, colhemos algumas dicas preciosas de como acalmar o bicho. Confira a instrução do consultor de comportamento do CaninaBlog, Gustavo Campelo:

“UM COMPORTAMENTO ansioso é muito comum em cães. Um estudo mais detalhado sobre cada caso é necessário para que se possa recomendar exercícios específicos e mais eficazes. Mas existem algumas dicas gerais que podem ajudar.

NO MOMENTO da comida, peça sempre algum comando em troca. Peça para o cão se sentar e então dê uma bolinha de ração. Se o cão souber outros comandos, peça que ele obedeça para então dar mais bolinhas de ração. Quando você perceber que ele acalmou, ponha o prato no chão e libere para que ele possa comer. Isso vai passar a mensagem correta ao cão, que antes de comer é necessário se acalmar e obedecer comandos.

CASO o cão não saiba nenhum comando, espere que o cão se acalme para então colocar o prato de comida no chão. Isso não deve demorar mais do que 10 minutos. No caso dos pulos, a técnica é praticamente a mesma. Temos que mostrar ao cão que pulando ele não consegue nada. Ignore-o quando ele pular . Não fale nada, não lhe faça carinho. Apenas espere. E quando ele parar de pular, dê carinho e um petisco. Os cães são muito espertos e com poucas repetições ele entenderá que pular não leva a nada. Bom treino!”

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SIM, principalmente quando algo o incomoda. Por exemplo, pode ser que o papagaio do vizinho, algum barulho freqüente do andar de cima, uma fábrica ou uma criança incomode o cachorro, que late em protesto e ninguém se dá conta disso. Os humanos não percebem o que eles podem estar passando e, por isso, os animais reagem aos fatores externos com depressão, medo, ansiendade, bulimia. Cães que vivem com outros também procuram seu espaço no grupo, alguns querem dominar e podem se tornar agressivos e morder. Os donos devem estar preparados para lidar com esta situação quando há mais de um animal vivendo junto no mesmo lar. Há veterinários especializados nesse tipo de consultoria.

Fonte: Marco Antônio Gioso, veterinário e vice-presidente da Associação Brasileira de Odontologia Veterinária (ABOV)

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