Manter a grama aparada ajuda a prevenir contra parasitas que podem atacar seu pet
EXCLUSIVO | SE CICCILO tem um inimiga neste mundo, ela se chama: pulga. Fox Terrier Pelo Duro é considerada uma raça muito forte e não possui registro de doenças genéticas. Entretanto, basta Ciccilo entrar em contato com uma simples pulga que… pronto, começa a coceira e alergia geral. Ele se coça tanto que chega a formar feridas. Sim, Ciccilo tem DASP (Dermatite Alérgica a Saliva da Pulga).
É POR essa razão que evitamos que Ciccilo vá tomar banhos em petshops, por exemplo, e aplicamos constantemente pipetas contras as malditas pulguinhas. Entretanto, isso não basta: “Infelizmente, não existe uma receitinha de bolo a ser seguida. É preciso considerar vários aspectos para que se possa fazer uma prevenção eficaz”, explica a veterinária Alessandra Keidann do Bolicho do Bicho.
A PRIMEIRA coisa a pensar é o quanto o seu cão está exposto à contaminação. “Se ele faz passeios diários, frequenta creche ou serviço de estética, certamente tem maiores chances de se contaminar”, afirma a veterinária. Mas atenção: mesmo aqueles que não saem do apartamento podem adquirir, por exemplo, parasitas através de ovos transportados para dentro de casa pelos calçados dos proprietários.
A VETERINÁRIA também adverte para um outro grande vilão que, em geral, é desconhecido entre muitos donos de cães. “O adubo orgânico que compramos na floricultura e ingenuamente colocamos no canteiro de casa muitas vezes vem repleto de ovos de parasitas.”
DEPOIS de conhecer as principais formas de contaminação por parasitas, agora avalie a melhor forma de prevenção:
COLEIRAS
SE seu cachorro vive no quintal e você não tem crianças pequenas em casa, as coleiras anti-pulgas são uma alternativa prática e com um custo bastante acessível a longo prazo.
PIPETAS
SE VOCÊ tem crianças e cria seu pet dentro de casa, opte por um produto pour-on (pipeta). Existem no mercado diversos fabricantes, marcas e preços, por isso escolha algum que tenha efeito de longa duração, proteja contra pulgas e carrapatos e não seja inativada pelo banho. Ela também deve ser segura para o animal e os humanos.
CASOS especiais
NOS casos em que o animal frequente ambientes com cargas parasitárias muito altas como canis, por exemplo, pode ser necessário um esquema especial de proteção elaborado especialmente pelo seu médico veterinário.
DICA EXTRA: Lembre-se que cerca de 95% dos ectoparasitas ficam no ambiente, ou seja, é preciso controlar o local onde seu cachorro vive. Por isso, lave e deixe ao sol as camas e edredons dos cães. No jardim, mantenha a grama aparada e dentro de casa use o aspirador de pó com frequência.
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