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Ciccilo provou a ração PremieR Ambientes Internos Senio

Ciccilo provou a ração PremieR Ambientes Internos Senior

CANINABLOG RECOMENDA | MEU Fox Terrier Pêlo Duro comeu a mesma marca de ração a vida inteira, desde o Canil onde foi criado até seus 9 anos de idade. Ao longo do tempo, só mudamos o tipo de ração de acordo com a idade do meu filho canino – de filhote passando por adulto até a alimentação sênior. Entretanto, um aumento drástico no preço da ração (mais de 20%) no começo deste ano me fez repensar a compra.

DEPOIS que publiquei um post sobre o aumento no preço de algumas marcas de ração (confira links no final deste artigo), a marca PremieR pet entrou em contato comigo e propôs uma experiência: Ciccilo testaria uma nova marca de ração pela primeira vez. Como meu Fox sempre comeu ração do tipo Premim, a ideia era que ele mantivesse essa categoria, mas agora da linha PremieR pet.

APÓS uma longa conversa com a veterinária da PremieR Laizi Zamboni Braggio sobre meu filho canino e seu comportamento, o produto ideal para Ciccilo foi escolhido: PremieR Ambientes Internos Senior. “Os benefícios mais importantes para ele, agora, são os que levam em conta a sua faixa etária”, afirmou a veterinária. Foi assim que recebemos em casa um pacote de 12 quilos para experimentamos a ração por mais de dois meses. Confira abaixo a nossa avaliação:

ADAPTAÇÃO – Bom

Ciccilo mudou de marca de ração pela primeira vez aos 9 anos

Ciccilo mudou de marca de ração pela primeira vez aos 9 anos

APÓS quase 10 anos comendo a mesma marca de ração, é imprescindível que o cachorro vá se acostumando, pouco a pouco, a comer algo diferente. “A troca gradativa do alimento é importantíssima para evitar distúrbios gastrointestinais com a mudança repentina de alimento, ajudando o organismo a se adaptar”, recomendou a especialista. Seguimos à risca a recomendação da veterinária de fazer a adaptação por, no mínimo, sete dias.

DURANTE o período de adaptação, que durou 10 dias, Ciccilo não estranhou a ração. Até comeu com mais gosto do que a antiga – talvez por ser uma novidade.

MAS seu cocô levou mais tempo para ficar firme como antigamente, cerca de 20 dias. A promessa da PremieR Ambientes Internos Senior é que, por possuir extrato de yucca associado a fibras especiais na sua composição, a ração auxilie na redução do odor e volume das fezes. Entretanto, não notei nenhuma diferença em relação à ração anterior.

DOSAGEM – Ótimo

COM a ajuda de um copo medidor, enviado pela PremieR, controlamos a porção diária de ração para Ciccilo, dividida em duas refeições diárias. Segundo a veterinária, o ideal seria Ciccilo comer 140 gramas por dia de PremieR Ambientes Internos Senior, ou seja, exatamente a mesma quantidade da marca anterior. Sendo assim, o consumo por mês se manteve mesmo, cerca de 4 quilos.

PELAGEM – Muito Bom

CICCILO só tem um problema de saúde que o persegue desde a infância: alergias. Pulgas e até alguns antipulgas causaram problemas sérios na sua pele e pelagem. Por essa razão, fiquei muito preocupada com a mudança na ração do meu Fox. Mas, após dois meses, não notei nenhuma alergia relacionada à alimentação. Seu pêlo continuo bonito como sempre.

CONTROLE do peso – Bom

DIFERENTE dos gatos, cães têm predisposição a engordar quando ficam mais idosos. Além disso, Ciccilo foi castrado há seis meses e a manutenção do seu peso tem sido um grande desafio. Como a PremieR Ambientes Internos Senior promete em sua embalagem menos gorduras e mais fibras, esperava que a alimentação auxiliasse na redução do peso. Mas, infelizmente, a balança não tem perdoado Ciccilo e está difícil diminuir seus 9,5 quilos.

PremieR foi aprovada na questão custo-benefício

PremieR foi aprovada na questão custo-benefício

PREÇO – Muito Bom

DEPOIS de avaliar a qualidade e resultados da ração PremieR Ambientes Internos Senior, chegou a hora de verificar seu custo benefício. Um pacote com 12 quilos de PremieR pet custa, em média, R$ 140 – ou seja, R$ 11,66 o quilo. Se você não gosta de comprar tamanha quantidade por vez, há ainda pacotes de 2,5 quilos – neste caso, o quilo sai por cerca de R$24. Se compararmos com o preço da outra marca super Premium que Ciccilo consumia, o quilo sai em média, R$ 22,60 – mas isso em pacotes econômicos de 7,5 quilos que custam em média R$ 170 cada.

LEVANDO em conta que Ciccilo consome cerca de 4 quilos de ração por mês, se eu continuar consumindo a antiga ração, gastaria R$ 90,40 por mês. Já com a PremieR Ambientes Internos Senior pacote grande (12 quilos), gastarei R$ 46,64 ou, no máximo, R$ 96 se comprar o pacote pequeno (2,5 quilos).

AVALIAÇÃO final: Se a PremieR pet manter seus preços e, claro, sua qualidade, Ciccilo continuará consumindo a nova marca de ração.

CONFIRA abaixo o vídeo de Ciccilo experimentando a ração PremieR Ambientes Internos Senior:

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A rede de pet shop Cobasi fez um manifesto a respeito do aumento

A rede de pet shop Cobasi fez um manifesto a respeito do aumento

ENTREVISTA | HÁ 20 anos no Brasil e presente em mais de 90 países, a marca francesa de alimentos para pets Royal Canin é uma das mais conhecidas no mercado de ração super premium.  A empresa sempre fez questão de ressaltar que a qualidade dos produtos vendidos é idêntica em qualquer lugar do mundo. Embora todo pacote vendido aqui no Brasil seja produzido nacionalmente na unidade em Descalvado, interior de São Paulo. “Sendo assim, se um cachorro consome Royal Canin aqui no Brasil e passar a comer a versão francesa, não encontrará nenhum problema de adaptação”, afirmou o presidente da Royal Canin no Brasil, Bernard Pouloux, em 2010 em uma entrevista exclusiva para o CaninaBlog (clique aqui para ler na íntegra).

UM dos segredos do sucesso da marca é a parceria com vários criadores de raças no Brasil e também o treinamento dos vendedores dos petshops parceiros, que aprendem como ajudar os clientes a escolher a ração mais indicada para seu pet. Mas essa relação foi abalada quando seus clientes e até lojistas levaram um  susto no último mês de março quando encontraram alguns produtos da marca com mais de 20% de aumento no preço. A rede de pet shops Cobasi chegou a colocar nas prateleiras das suas lojas notas dizendo que foi o fornecedor (Royal Canin) quem impôs o aumento no preço e que não concordava com o reajuste (confira imagem de abertura).

Royal Canin fabrica no Brasil todos produtos consumidos nacionalmente

Royal Canin fabrica no Brasil todos produtos consumidos nacionalmente

PARA explicar esse aumento, conversamos com o porta-voz e diretor de Marketing da Royal Canin no Brasil Christian Pereira. Confira abaixo as principais partes dessa conversa:

CANINABLOG: Muitos donos de cães se assustaram com o aumento no preço da ração. Esse aumento tem origem na indústria ou na loja?

Christian Pereira: Nestes últimos meses, os preços de matérias-primas e embalagens, que atendem as exigências de qualidade da Royal Canin, sofreram aumentos significativos. Absorvemos este acréscimo pelo maior tempo possível. No entanto, para continuar garantindo a segurança e qualidade de nossos alimentos, decidimos reajustar o preço de nossos produtos nesse momento.

CANINABLOG: Que elementos causaram esse aumento no preço?

Christian Pereira: Principalmente o preço das matérias primas e da embalagem. A Royal Canin realiza um trabalho diferenciado na seleção de suas matérias-primas e embalagens e, consequentemente, na escolha de fornecedores, que são homologados em nossa matriz na França e também na filial do Brasil.

Apenas os melhores fornecedores são selecionados e os mesmos recebem auditorias periódicas realizadas por nossa equipe de controle de qualidade. Além disso, buscamos as principais inovações tecnológicas para o desenvolvimento e aprimoramento de formatos e composição das embalagens de nossos produtos.

Vale ressaltar também que mais de 30% das matérias-primas utilizadas em nossos alimentos são importadas e que a Royal Canin utiliza matérias-primas que não são usualmente utilizadas no mercado pet food brasileiro.

CANINABLOG: Quando foi a última vez que a Royal Canin aumentou os preços dos seus produtos?

Nosso último aumento ocorreu em março de 2013. Não existe uma frequência previamente definida.

CANINABLOG: O preço do quilo da ração premium no Brasil é parecido com países como Estados Unidos, por exemplo, atualmente o maior mercado pet do mundo?

Christian Pereira: Não. Os preços nos Estados Unidos são menores do que no Brasil, assim como ocorre em diversas outras categorias. Vários fatores contribuem para essa diferença como escala, custos de logística, preço dos insumos, carga tributária, dentre outros.

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EXCLUSIVO |  LEVANTE a mão quem não tem voltado assustado do supermercado, depois de ver a conta do restaurante ou de qualquer serviço. A inflação no Brasil, que segundo economistas acumulou alta de 6,59% nos últimos 12 meses, tem preocupado especialistas. O último susto para quem tem um cachorro foi o aumento do preço da ração nos petshops. No final do mês passado fui fazer buscar em uma loja pet o pacote de 7,5 quilos que costumo comprar para Ciccilo.

QUAL não foi meu susto quando percebi que o preço do pacote tinha aumentado 20% desde a última compra nem dois meses atrás. Assustada, fui correndo até o concorrente mais próximo e, qual não foi minha surpresa, ao perceber que o preço era exatamente igual. Ao comentar meu susto no blog, percebi que vários leitores e donos de cachorro passaram, revoltados e confusos, pela mesma experiência. O que explicaria esse aumento nos preços da ração muito acima da inflação?

"Clientes nos questionam sobre outras opções que se enquadrem no perfil do cão", contam Thais e Adriano da Pro Cane

“Clientes nos questionam sobre outras opções que se enquadrem no perfil do cão”, contam Thais e Adriano da Pro Cane

COMO funciona o mercado

A INDÚSTRIA de alimentos para cães pratica aumentos periódicos, geralmente anuais ou divididos em dois períodos do ano. Sendo assim, a inflação acumulada nestes períodos acaba claramente refletida no preço do pacote.

OUTRA novidade que pode ter mexido no preço dos alimentos para pet: aumento dos impostos. Desde outubro de 2012, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que, nas rações para cães e gatos em embalagens com mais de dez quilos, incide alíquota de 10% relativa ao Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Até então, todos alimentos pet eram isentos deste imposto. Mas segundo o ministro Benedito Gonçalves, defensor do imposto neste caso, a diferenciação entre os itens da tabela leva em consideração o princípio da seletividade. “Os alimentos para cães e gatos são destinados a público com alto poder aquisitivo, que opta pelo fornecimento de tais alimentos, em vez de utilizar formas mais básicas de nutrição”, declarou o ministro na época. Leia mais a respeito clicando aqui.

SENDO assim, a não ser que o lojista tenha um estoque muito grande, os aumentos da indústria de ração são sentidos em todos os petshops, dos mega àqueles pequenos comerciantes de bairro. “O aumento necessariamente precisa ser repassado ao consumidor final, por isso eles vêm em onda”, explicam os proprietários da loja de alimentos pet Pro Cane, Thais Gagliardi e Adriano Gargioni. Segundo os empresários, o aumento varia muito por fabricante. “Geralmente, de 5% a 12%”. Mas a mudança de preço de um fabricante em especial assustou até mesmo os experientes comerciantes de Porto Alegre. “Esse último aumento da Royal Canin está causando alvoroço pois foi de 20% para alguns produtos”, garantem.

"Às vezes o cliente acaba deixando de comprar imaginando que vai encontrar com preço melhor em outra loja. Acaba voltando com o tempo", revela  Alessandra Keidann do Bolicho do Bicho

“Às vezes o cliente acaba deixando de comprar imaginando que vai encontrar um preço melhor em outra loja. Acaba voltando com o tempo”, revela Alessandra Keidann do Bolicho do Bicho

REAÇÃO diante dos preços

O COMPORTAMENTO do dono do cachorro é obvio diante de um aumento desta proporção: pesquisar na concorrência. “Às vezes o cliente acaba deixando de comprar imaginando que vai encontrar um preço melhor em outra loja. Acabam voltando com o tempo pois o reajuste mais cedo ou mais tarde precisará ser repassado pelos demais lojistas”, afirma a dona do pet shop Bolicho do Bicho Alessandra Keidann. Segundo a empresária, a margem de lucro trabalhada pelo comércio varejista em geral para alimentos para animais é baixa. “Dificilmente a empresa consegue absorver os aumentos sem repassar.”

QUANDO o cliente não tem mais escapatória, começa a se questionar se vale ou não a pena mudar de marca de ração. Segundo Thais e Adriano da Pro Cane, muitos dos seus clientes têm buscado consultoria. “Eles nos questionam sobre outras opções que se enquadram no perfil do cão.” Para os comerciantes, existem sim outras opções de marcas premium e super premim de ração no mercado com preços mais em conta ou em promoção. Basta pesquisar.

MAS o que explicaria o aumento de até 20% no preço da ração de uma das marcas mais conhecidas e consumidas de alimentos super premium no Brasil? Para explicar esse aumento, conversamos com o porta-voz e diretor de Marketing da Royal Canin no Brasil, Christian Pereira. Confira no post que publicaremos ainda essa semana as melhores partes dessa conversa.

DICA EXTRA: Se o dono do cão escolher trocar de ração, o importante é buscar não somente o preço, mas sim uma relação de custo-benefício interessante para a saúde do cão e seu bolso. “Busque pacotes maiores, quanto maior a embalagem, melhor o custo do quilo. Mas é muito importante comparar a duração do pacote, a quantia diária recomendada e os níveis de vitaminas, proteínas, fósforo e antioxidantes”, ensinam Thais Gagliardi e Adriano Gargioni, donos da loja de alimentos pet Pro Cane de Porto Alegre.

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